Um oceano à mesa

Aldeia piscatória do concelho de Aljezur, a Carrapateira tem uma história que remonta aos antigos povoamentos humanos ligados ao mar e à pesca. Desde os achados paleolíticos aos romanos, foram muitos os povos que ancoraram na sua ribeira ou passaram na via romana e por aqui ficaram.

A presença mais forte terá sido muçulmana, atestada pelas ruínas de um povoado sazonal de pescadores muçulmanos (séc. XII) encontradas no cimo de uma falésia junto do atual portinho de pesca do Sítio do Forno.

A atividade piscatória, mais estival por via da costa bravia, teve até há bem pouco tempo dois núcleos, o da Zimbreirinha e o Sítio do Forno, este recentemente objeto de obras de modernização.

Integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a Carrapateira, é nos dias que correm, famosa pela arribação dos sargos e pesca recreativa, pelo turismo de natureza, de sol e praia e, sobretudo, pelo surf, cujo ex-libris se situa na Praia do Amado.

A comunidade piscatória está reduzida a cerca de 6 embarcações e 10 pescadores, um pouco menos que em 2000, quando estavam registados 12 embarcações e 19 pescadores.

As artes de pesca utilizadas são os covos para o polvo, e o aparelho de anzol para o robalo e para o sargo.

Gastronomia

Na gastronomia, o sargo é rei, desde grelhado ou assado no forno ou mesmo na forma de rissol. Os percebes e a moreia frita também não podem faltar na mesa de um bom repasto.

Interesses

Museu da Carrapateira, Fortaleza e Igreja, arribas fósseis, Pontal da Carrapateira, Ribeira da Bordeira, Praia do Amado, Praia da Bordeira, percurso da natureza “Trilho das Marés” (TA), Roteiro Subaquático Carrapateira – Porto dos Fornos (ICNF/PNSACV), pesca recreativa, mergulho, surf e bodyboard.

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